terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

solidão → metamorfose

Assim era a solidão, do espanhol Juan José Millás, é um daqueles livros que já li algum tempo. O autor fala-nos de Elena Rincón, uma mulher de 43 anos que após a morte da mãe, "inicia uma lenta metamorfose em direcção à independência" pela aprendizagem da sua própria solidão. A novela em si é melancólica e solitária, mas Millás consegue cativar o leitor através de situações engraçadas que acontecem ao logo de toda a história. Uma delas é o facto da personagem Helena andar praticamente até metade da história com cera numa das pernas (para saberem o porquê, vão ter que o ler) ou até mesmo o facto dela contratar um detective para que diariamente a siga e lhe relate tudo o que faz o mais subjectivamente possível.
Galardoado com o Prémio Nadal, Assim era a solidão acaba por ser um "relato magistral do trajecto de uma mulher para a libertação".

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Onde está a tons de azul?

Anzol

Ai eu já pensei mandar pintar o céu
Em tons de azul, pra ser original

Só depois notei que azul já ele é
Houve alguém que teve ideia igual

Eu não sei se hei-de fugir
Ou morder o anzol
Já não há nada de novo aqui
Debaixo do sol

Já me persegui por becos e ruelas
De horror, caminhos sem saída

Até que me perdi sozinha sem saber
De que cor vou pintar a minha vida

Rádio Macau
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Nota: Há músicas que marcam, que ficam registadas! Esta sempre me perseguiu... Guardo-a, faz tempo, no lado do sentir... Agora, fará mais sentido depois desta minha jornada pela Serra da Estrela... Sim! Há músicas que marcam, que a memória regista para sempre!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Fantasporto 2007

Já ando por estes lados, é verdade! Agradeço a todos os votos e as vossas visitas por aqui. As minhas viagens por agora estão no repouso. A carregar algumas energias. Confesso que até eu ando sem vontade para escrever aqui neste meu canto azulado. Também ainda não tive tempo de colocar em dia as minhas visitas até vocês, mas silenciosamente ando aqui e ali. O tempo. Talvez a culpa seja mesmo do tempo ou da falta dele... não sei... O que eu sei é que arranca hoje (apesar da cerimónia de abertura ser só no dia 23 de Fevereiro) mais um Fantasporto e eu adoraria não estar por terras algarvias, só para poder assistir aos imensos filmes do fantástico. Isso sim seria algo inspirador para as minhas noites cinzentas! Claro está que este meu desejo não irá ser realizado! Enfim... não se pode ter tudo... mas para quem tiver oportunidade de ir, que vá por mim e na volta conte-me tudo, tudinho! Pode ser?

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Em viagem


Amigos. stop.
Estarei ausente. stop.
Aguardem notícias.stop.
Um dos Marcos levar-vos-á até mim. stop.
Beijinhos e abraços. stop.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Eu... a tragédia, tu... a comédia!

"Quando se observa a vida de cada indivíduo de modo geral, destacando apenas os seus traços mais significativos, percebe-se que ela não passa de uma tragédia; porém, se examinada nos seus detalhes, tem o carácter da comédia."

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"Quando si osserva la vita di ciascun individuo in modo generale, evidenziandone appena i suoi tratti più significativi, si capisce che è semplicemente una tragedia; tuttavia, se esaminata nei suoi dettagli, ha il carattere di una commedia."

Arthur Schopenhauer, in A Arte de Insultar

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Tradução: Giulio.

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